Nenhum bolsonarista quis ver o código-fonte da urna eletrônica
Um mês após o TSE disponibilizar aos partidos políticos acesso total aos códigos-fonte das urnas eletrônicas, ninguém apareceu para avaliar o sistema. Nem partidos, entidades de fiscalização, militares ou mesmo militantes bolsonaristas -- o Palácio do Planalto também não mandou ninguém...
Um mês após o TSE disponibilizar aos partidos políticos acesso total aos códigos-fonte das urnas eletrônicas, ninguém apareceu para avaliar o sistema. Nem partidos, entidades de fiscalização, militares ou mesmo militantes bolsonaristas — o Palácio do Planalto também não mandou ninguém.
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral foi tomada após os seguidos ataques de Jair Bolsonaro, que chegaram ao ápice nos protestos do dia 7 de setembro.
A abertura do sistema só ocorreria em abril do ano que vem, mas Luís Roberto Barroso quis colocar um ponto final na novela sobre a segurança das urnas e antecipou o acesso. O código-fonte é o conjunto de linhas de programação do software que registra e processa o voto.
Entre as entidades listadas como possíveis fiscalizadoras estão também a Polícia Federal, as Forças Armadas, o Ministério Público, o STF e o Congresso Nacional.
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