Nem ORCRIM, nem Lava Jato
A Folha de S. Paulo, em editorial, condena os golpistas que conspiram contra a Lava Jato:“Causa repugnância o triunfal oportunismo com que se incluiu, na redação do projeto, medida destinada a intimidar a atividade dos agentes públicos em investigações criminais...
A Folha de S. Paulo, em editorial, condena os golpistas que conspiram contra a Lava Jato:
“Causa repugnância o triunfal oportunismo com que se incluiu, na redação do projeto, medida destinada a intimidar a atividade dos agentes públicos em investigações criminais.
Frustrada em sua tentativa de promover a anistia ao uso de caixa dois em campanhas eleitorais, a maioria dos deputados articulou a criação de um instrumento de evidente intenção retaliatória contra quem os investiga.
Prevê-se a punição por ‘crime de responsabilidade’ daqueles que, ‘de maneira temerária’ ou ‘com finalidade de promoção pessoal’, abram processo contra políticos e administradores governamentais.
Defendido por deputados do PT e do PP, partidos atualmente no centro das investigações da Lava Jato, e aprovado pela ampla maioria dos que pretendem “estancar a sangria” das punições, o texto é vago o bastante para impor sérias limitações ao Judiciário e ao MP”.
Depois de condenar os golpistas, o editorial condena também “os responsáveis pela Lava Jato, cuja reação ao decidido na Câmara foi entretanto marcada por visíveis sinais de destempero e impropriedade.
Ameaçar renúncia coletiva diante das decisões dos parlamentares, como se deu a entender, equivale a lançar um ultimato político diante de um poder autônomo da República”.
Se o editorialista da Folha de S. Paulo fosse censurado pelo jornal, ele não pediria demissão? Ou seria um sinal de destempero e impropriedade?
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