“Não tem unanimidade em praticamente nada”
A presidente do grupo de trabalho da Câmara que analisa o pacote anticrime, Margarete Coelho (PP-PI), defende que o pacote anticrime seja votado de forma fracionada hoje, mas admite não haver consenso em relação aos diversos temas propostos pelo governo...
A presidente do grupo de trabalho da Câmara que analisa o pacote anticrime, Margarete Coelho (PP-PI), defende que o pacote anticrime seja votado de forma fracionada hoje, mas admite não haver consenso em relação aos diversos temas propostos pelo governo.
“O grupo está muito dividido. Não tem unanimidade em praticamente nada”, disse a deputada a O Antagonista.
O relator do projeto na Casa, Capitão Augusto (PR-SP), discorda da votação fracionada, o que poderia retirar vários pontos do texto — como a prisão em segunda instância, por exemplo.
“A nossa intenção é votar por tema, porque aproveita ao máximo possível o trabalho de todo mundo e tem condição de debater melhor. Votar a redação fechada é muito complexo, porque são muitas leis que vamos alterar. E se alguém discordar de um ponto, rejeitaria o relatório inteiro. Não acho a melhor metodologia”, argumenta Margarete Coelho.
A intenção dela é usar as quatro sessões que ainda restam antes do recesso para entregar um relatório pronto a Rodrigo Maia — caberá ao presidente da Câmara decidir se leva o projeto a votação no plenário ou se o submete antes a uma comissão especial.
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