29.09.2022
Meio golpe, meio margherita
Ex-governador de São Paulo e hoje vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin (foto) afirmou nesta quinta (29), durante sabatina do UOL/Folha, que o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, não foi um golpe, mas foi "injusto"...
Ex-governador de São Paulo e hoje vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin (foto) afirmou nesta quinta (29), durante sabatina do UOL/Folha, que o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, não foi um golpe, mas foi “injusto”.
Alckmin, que hoje está no PSB, disse ter se posicionado contra o processo dentro do PSDB, partido ao qual era filiado à época. “Eu tive conversas com a direção partidária dizendo: eu não apoiaria essa questão do impeachment, espera terminar o mandato, não vejo as razões para isso”, afirmou.
Depois, ao falar sobre a pedalada fiscal, que foi usada como base para abertura do impeachment, o ex-governador disse que a punição correta seria tornar o governante inelegível futuramente e, por isso, avalia que houve uma injustiça, mas não um golpe, como alega o PT.
“Você não pode dizer que foi golpe porque quem presidiu foi o Supremo Tribunal Federal. Se perguntar se foi injusto, eu acho que foi. Foi injusto, porque na realidade a Dilma é uma pessoa correta, honesta, aliás, com quem eu tive sempre um bom relacionamento, fizemos N parcerias. Eu era sempre criticado por tratá-la bem”, disse Alckmin, acrescentando que a legislação do impeachment precisa ser aperfeiçoada.
Assista: