Não era para a saúde?
Os defensores do orçamento secreto, em público e em reservado, dizem que as emendas de relator são importantes porque, entre outras coisas, garantem dinheiro para a área da saúde nos municípios. É mesmo?...
Os defensores do orçamento secreto, em público e em reservado, dizem que as emendas de relator são importantes porque, entre outras coisas, garantem dinheiro para a área da saúde nos municípios.
É mesmo?
Nos três dias seguintes à decisão de Rosa Weber que retomou a execução orçamentária dessas emendas, o governo Bolsonaro liberou R$ 760,8 milhões, como noticiamos há pouco.
Desse total, R$ 730,8 milhões, o equivalente a 96,1% do total liberado no período, foram liberados via Ministério do Desenvolvimento Regional, que toca obras, basicamente. O Ministério da Saúde, aparece somente quinto nesse ranking, responsável por 0,1% dos empenhos (R$ 788 mil).
“A ministra Rosa Weber está sendo tratada como bedel em uma escola de alunos rebeldes”, disse Gil Castello Branco, economista fundador da ONG Contas Abertas que compilou esses dados.
Os dados disponíveis não permitem saber quais os parlamentares responsáveis pela indicação dos recursos nem mesmo os critérios adotados: esse orçamento continua secreto.
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