Não é uma escolha do Judiciário, diz Cármen Lúcia sobre julgamento de Bolsonaro
A ministra Cármen Lúcia (foto) disse, durante o julgamento que declarou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (30), que "não se escolhe, não se quer e não se é fácil" julgar. Ela ainda disse que o caso é apenas uma "cena" e não um "filme"...
A ministra Cármen Lúcia (foto) disse, durante o julgamento que declarou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (30), que “não se escolhe, não se quer e não se é fácil” julgar. Ela ainda disse que o caso é apenas uma “cena” e não um “filme” das ações do ex-presidente, e representa um dever do Judiciário em se aplicar a lei.
“Estamos julgando para cumprir um dever constitucional”, disse a ministra ao iniciar seu voto. “O papel do poder Judiciário é basicamente este, segundo modelo estabelecido em Lei. Não é escolha, não é decisão do Judiciário— o Judiciário aplica a lei”. Ela seguiu o relator do caso, para condenar Bolsonaro a oito anos de inelegibilidade.
Na quarta sessão seguida do julgamento, iniciado no dia 22, os ministros chegaram a quatro de sete votos possíveis pela condenação. Na terça-feira (27), o relator Benedito Gonçalves já havia votado pela inelegibilidade do ex-presidente. Ontem, Raul Araújo foi contra e Floriano de Azevedo Marques acompanhou o relator, junto a André Ramos Tavares. O voto decisivo foi dado hoje por Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) em atividade no TSE.
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