A obrigação de suspender estudos sobre imunizantes caso haja algum imprevisto é do pesquisador principal e do centro de pesquisas, e não da Anvisa, disse hoje o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, em audiência no Congresso.

“Não é atribuição da Anvisa cuidar, em primeiro lugar, da segurança do estudo. É cuidar do processo, se o processo está sendo feito de forma adequada. A obrigação principal da segurança é do pesquisador”, afirmou Dimas Covas, ao comentar a suspensão dos estudos sobre a Coronavac, já retomados — entenda aqui.

Segundo o diretor do Butantan, o centro de pesquisas do instituto, após investigar a morte de um dos voluntários nos estudos sobre a vacina, constatou que não havia relação com o imunizante. “A partir daí que se disparam todas as comunicações. Isso chega ao setor de fármaco-vigilância, que tem sete dias para avisar a Anvisa, e isso foi feito”, disse Dimas Covas.