Nada de palmas ou vaias no julgamento de Bolsonaro
O Supremo Tribunal Federal reforçou as regras para o acompanhamento da sessão da Primeira Turma

O Supremo Tribunal Federal reforçou nesta terça-feira, 25, as regras para o acompanhamento da sessão da Primeira Turma que decide se Jair Bolsonaro e outras sete pessoas irão se tornar réus pela trama golpista de 2022.
Além de as regras terem sido informadas ao menos duas vezes pelo sistema de som interno e exibidas em telões, um card foi distribuído em todas as cadeiras do plenário com esses detalhes.
Durante a sessão, é obrigatório deixar o celular no modo avião, ficar de pé no início e no retorno da sessão e manter o silêncio.
Por outro lado, é proibido falar ao celular, filmar, fotografar, consumir alimentos e bebidas e proferir qualquer manifestação de apoio ou repúdio, incluindo palmas, vaias, gritos e cartazes.
Bolsonaro na primeira fila
O ex-presidente Jair Bolsonaro resolveu assistir pessoalmente ao julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no Supremo Tribunal Federal.
Ele está sentado na primeira fila.
Segundo aliados do ex-presidente, a ideia de Bolsonaro é enfrentar os integrantes da Primeira Turma.
A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira, hora antes do julgamento. Depois do julgamento, o ex-presidente deve se reunir com aliados na sede do PL, em Brasília.
A ideia de Bolsonaro é fazer um pronunciamento após o STF decidir sobre o caso.
Caso o STF acate a denúncia, Jair Bolsonaro será réu por crimes como Golpe de Estado, tentativa de abolição violenta ao Estado Democrático de Direito, organização criminosa; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Além do ex-presidente, fazem parte dessa primeira leva de denunciados o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o almirante e ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno, o tenente-coronel e o ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid, o general e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto.
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