Na hora em que Gonçalves Dias caía, Lula dizia “não guardar rancor” do Exército
Lula não falou publicamente, até o momento, sobre a exoneração do seu primeiro ministro — o general Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). No entanto, no momento em que a notícia era confirmada, Lula falava justamente sobre o Exército Brasileiro durante um evento no Palácio do Planalto...
Lula não falou publicamente, até o momento, sobre a exoneração do seu primeiro ministro — o general Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). No entanto, no momento em que a notícia era confirmada, Lula falava justamente sobre o Exército Brasileiro durante um evento no Palácio do Planalto.
“Todo mundo sabe o quanto eu andava magoado com os militares deste país por conta do que aconteceu. E fiquei pensando a noite toda pensando ‘vou, não vou, vou, não vou'”, disse Lula durante anúncio da recomposição do orçamento do ensino superior. “Tomei a decisão de ir e acho que foi Deus que me ajudou a decidir. Porque eu fui para mostrar que eu não guardo rancor. Esse não é mais o Exército de Bolsonaro, é o Exército de Caxias, é o Exército Brasileiro que tem função constitucional.”
Gonçalves Dias era um militar conhecido como “Sombra de Lula”, dada sua proximidade com o presidente. O general, que já esteve na segurança na primeira passagem do petista no Planalto, esteve na segurança de Lula nas eleições e ganhou o cargo de ministro-chefe do GSI em janeiro.
Sua queda ocorreu após a CNN Brasil divulgar imagens de 22 câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostrando que, no dia dos ataques, poucos integrantes do GSI trabalharam para conter os manifestantes. Entre eles, o próprio Gonçalves Dias. O Planalto diz que não haverá impunidade.
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