Na Câmara, a maior renovação em 24 anos
A renovação da Câmara foi a maior desde 1994: dos 513 deputados federais em exercício, 246 foram reeleitos; os demais 267 não conseguiram se reeleger, não concorreram a uma vaga na Casa ou disputaram outros cargos...
A renovação da Câmara foi a maior desde 1994: dos 513 deputados federais em exercício, 246 foram reeleitos; os demais 267 não conseguiram se reeleger, não concorreram a uma vaga na Casa ou disputaram outros cargos.
Alguns dos nomes que não conseguiram convencer os eleitores novamente: o petista Wadih Damous (foto), aquele que chama todos os adversários de “fascista”; Rogério Marinho (PSDB), que conseguiu uma vaga no governo Bolsonaro; Waldir Maranhão (PSDB), o bigodudo que tentou anular o impeachment de Dilma; Leonardo Quintão (MDB) e Carlos Manato (PSL), que serão secretários de Onyx Lorenzoni na Casa Civil; Osmar Serraglio (PP), que será ministro do futuro governo; Jovair Arantes e Nelson Marquezelli, ambos do PTB e alvos da operação Registro Espúrio.
Os partidos que mais perderam deputados foram, em ordem, MDB (-31), PSDB (-25), PTB (-15) e PT (-13).
O PSL de Jair Bolsonaro saltou de um deputado eleito, em 2014, para 52, em 2018, no embalo da vitória do presidente eleito Jair Bolsonaro.
No Rio de Janeiro, filhos de vários envolvidos na Lava Jato tentaram uma vaga, sem sucesso.
Não foram eleitos ou reeleitos: Danielle Cunha, filha de Eduardo Cunha; Marco Antônio Cabral, filho do recordista em denúncias e sentenças da Lava Jato Sergio Cabral; Leonardo Picciani, filho de ex-todo-poderoso da Assembleia Legislativa do Rio Jorge Picciani; Marcelo Crivella Filho, herdeiro do prefeito do Rio Marcelo Crivella; e Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson.
Não se sabe se a Câmara vai melhorar depois da renovação, mas piorar, convenhamos, será difícil.
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