Mulher suspeita de matar grávida e roubar bebê é presa pela polícia
Após o homicídio, a acusada teria realizado um corte na barriga da vítima, removendo o bebê em uma tentativa de simular um parto.
Um crime bárbaro ocorrido em Porto Alegre, na última segunda feira, 14, chocou a população local e gerou ampla cobertura midiática, quando Paula Janaína Ferreira foi brutalmente assassinada em uma armadilha que teria sido orquestrada por uma mulher que desejava roubar seu bebê.
O crime está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), que já tem uma suspeita detida.
A identidade da acusada ainda não foi divulgada, mas sua prisão foi mantida após audiência de custódia.
Relação de confiança e armadilha
Conforme apurado, a suspeita teria se aproximado de Paula há cerca de dois meses, após se conhecerem através do Facebook.
De acordo com a mãe da vítima, Gladis Beatriz Ferreira, a criminosa residia no mesmo condomínio e aparentava ser uma pessoa generosa, prometendo presentes e assistência médica à gestante.
Paula foi atraída para a casa da suspeita na expectativa de receber alguns desses presentes, sem imaginar o que lhe aguardava.
Violência e desfecho trágico
As investigações iniciais revelam que, no apartamento da suspeita, Paula foi atacada e sofreu golpes fatais na cabeça.
Após o homicídio, a acusada teria realizado um corte na barriga da vítima, removendo o bebê em uma tentativa de simular um parto.
O corpo de Paula foi posteriormente escondido sob uma cama no imóvel. Infelizmente, o bebê não resistiu às circunstâncias do nascimento e também faleceu.
Descoberta e prisão da suspeita
A polícia começou a investigar o caso quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou a suspeita, acompanhada do bebê já falecido, ao Hospital Conceição.
Lá, os médicos convenceram-na a realizar exames que confirmaram que ela não poderia ser a mãe da criança, levantando as suspeitas.
A equipe médica notou incongruências na história contada e contatou a polícia imediatamente.
Histórico conhecido e planejamento
Segundo relatos da Delegada Graziela Zanelli, a suspeita tinha conhecimento da gravidez de Paula e planejou o crime com antecedência.
A polícia levantou que a mulher havia tentado engravidar anteriormente sem sucesso e era conhecida por ter perdido um bebê.
Além disso, foram encontradas evidências de que ela havia adquirido um enxoval completo para a criança, sugerindo premeditação.
A participação de seu marido no crime também está sendo investigada, com ele já detido para averiguações.
O caso continua a ser desvendado pelas autoridades, e a suspeita enfrenta acusações de homicídio, ocultação de cadáver e aborto.
A investigação prossegue para entender a extensão da participação de outras pessoas no crime e como essa tragédia pode, futuramente, servir para alertar sobre a importância da verificação e segurança nas relações formadas pelas redes sociais.
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