Mulher morre após fazer 6 cirurgias plásticas ao mesmo tempo
A situação dramática de Viviane levanta questões importantes sobre os riscos e ética associados às cirurgias plásticas múltiplas.
Uma tragédia abalou a cidade de Sobral, interior do Ceará, quando Viviane Lira Monte, uma jovem de 24 anos, morreu após passar por seis cirurgias plásticas simultâneas.
Os procedimentos incluíam intervenções na barriga, braços, seios, costas e glúteos. Viviane apresentou complicações e, após 20 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), faleceu um dia antes de completar 25 anos, como relatado pelo portal G1.
A situação dramática de Viviane levanta questões importantes sobre os riscos e ética associados às cirurgias plásticas múltiplas.
Segundo a família, houve negligência médica, pois outros profissionais se recusaram a realizar todos os procedimentos de uma só vez.
No entanto, um médico aceitou realizar as cirurgias, resultando em uma série de complicações fatais.
Procedimentos realizados
Viviane submeteu-se aos seguintes procedimentos médicos:
- Mamoplastia Redutora: redução das mamas.
- Lipoaspiração no Abdômen: remoção de gordura da barriga.
- Lipoaspiração nos Braços: remoção de gordura dos braços.
- Lipoaspiração nas Costas: remoção de gordura das costas.
- Lipoaspiração no Pescoço: remoção de gordura do pescoço.
- Lipoenxertia Glútea: transferência de gordura para os glúteos.
Viviane morreu após várias cirurgias plásticas ao mesmo tempo
Realizar múltiplas cirurgias plásticas de uma vez pode ser extremamente arriscado.
Cada procedimento adiciona um nível de complexidade e aumenta o risco de complicações como infecções, problemas circulatórios e até falência múltipla de órgãos.
Quando praticados simultaneamente, esses riscos se somam, criando um cenário potencialmente fatal, como ocorreu com Viviane.
A maioria dos médicos se recusa a realizar tantas cirurgias plásticas ao mesmo tempo justamente por esses motivos.
No entanto, existem profissionais que, por negligência ou imprudência, aceitam realizar estas operações, vendendo ilusões de resultados rápidos e seguros.
Primeiros sinais de complicação
Após ser liberada do hospital no dia seguinte às cirurgias, Viviane começou a sentir dores intensas no estômago e dificuldade para urinar.
Apesar de contatar o médico, que instruiu a família a levá-la a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a situação de Viviane só piorou com o passar dos dias.
Ela apresentou sintomas graves como desmaios e falta de ar, sendo eventualmente transferida para uma UTI. Lá, ela sofreu uma parada cardíaca, mas foi reanimada.
Com o passar dos dias, a jovem desenvolveu infecções e complicações adicionais que a levaram ao falecimento.
Investigação e responsabilidade
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Ceará informou que foi registrado um boletim de ocorrência sobre o caso, agora sob investigação da Delegacia Municipal de Sobral.
A família e amigos de Viviane acreditam que houve negligência e imprudência por parte do médico que aceitou realizar tantos procedimentos.
Apesar de diversas tentativas, o g1 não conseguiu contato com o médico responsável pelos procedimentos.
O caso serve como um alerta para a importância de se buscar informações e opiniões de vários especialistas antes de se submeter a qualquer cirurgia plástica, especialmente operações múltiplas.
Reflexões Finais
A perda trágica de Viviane Lira Monte acende um debate necessário sobre a ética e a segurança na prática da cirurgia plástica.
É crucial que pacientes sejam bem-informados sobre os riscos envolvidos e que procurem profissionais éticos e respeitados. Essa prevenção pode evitar que outros sofram consequências igualmente devastadoras.
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