Mulher mantida sob escravidão retorna para casa de desembargador
Sônia Maria de Jesus, que era mantida como empregada em suposta condição análoga à escravidão, voltou para a casa do desembargador do Tribunal de Justiça...
Sônia Maria de Jesus, que era mantida como empregada em suposta condição análoga à escravidão, voltou para a casa do desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina Jorge Luiz de Borba (foto). A informação foi confirmada pelo UOL.
Na quinta-feira, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, autorizou o magistrado a ter contato com a mulher, de 50 anos, que supostamente teria sido mantida na casa dele, em Florianópolis, em situação análoga à escravidão.
De acordo com denúncia do Ministério Público Federal, Sônia vivia há décadas em cárcere privado. Ela estaria, segundo relato de testemunhas, sem receber salário — além de ter o convívio social limitado pelo magistrado e sua esposa. O desembargador sempre negou as denúncias dizendo que ela era da família.
Os fiscais identificaram que ela tinha surdez desde a infância e que nunca foi ensinada a se comunicar na Língua Brasileira de Sinais.
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