Mulher é presa 17 anos após matar filha para ficar com o neto Mulher é presa 17 anos após matar filha para ficar com o neto
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Mulher é presa 17 anos após matar filha para ficar com o neto

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 11.05.2024 19:54 comentários
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Mulher é presa 17 anos após matar filha para ficar com o neto

Mãe presa por homicídio triplamente qualificado após 17 anos em Curitiba. Descubra os detalhes chocantes do caso.

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Mulher é presa 17 anos após matar filha para ficar com o neto
Fonte: Governo do Paraná

Um caso chocante que permaneceu sem solução por 17 anos teve recentemente uma reviravolta quando Tânia Djanira Melo Becker de Lorena foi presa, acusada de assassinar sua própria filha, Andréa Lorena, por asfixia com um fio elétrico. O crime, que ocorreu em fevereiro de 2007, ainda reverbera na memória da comunidade de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.

Como Andréa Lorena foi assassinada?

Segundo informações do Ministério Público do Paraná, após um almoço em família, o crime brutal foi executado com a ajuda do então padrasto da vítima, Everson Luís Cilian. Everson também foi preso e enfrentará julgamento. Juntos, eles asfixiaram Andréa usando um fio elétrico, escondendo o corpo sob a cama da vítima, onde foi encontrado somente dois dias depois do homicídio.

Os motivos por trás do crime:

Tânia e Everson, na época do crime, travavam uma batalha judicial pela guarda do filho de Andréa, que eles cuidavam enquanto a mãe se recuperava de um acidente. O Ministério Público destacou que havia um claro interesse do casal na custódia da criança, o que pode ter sido o catalisador para o trágico desfecho.

Reações da família e desdobramentos legais

Com a prisão de Tânia, a família de Andréa sentiu um alívio imenso. “Após tanto tempo, a família encontra-se aliviada, esperando que a justiça seja finalmente feita”, expressou Taís de Sá, advogada do viúvo de Andréa, Juliano Saldanha. A acusação e a postergada captura de Tânia reabriram feridas antigas mas trouxeram esperanças de resolução para o caso.

Os trâmites legais estão avançando rapidamente desde a prisão de Tânia e de Everson. Enquanto Everson já foi convertido em réu e aguarda julgamento pelo júri popular, o processo contra Tânia também segue em andamento, ambos na comarca de Campina Grande do Sul. Este caso destaca não apenas as dificuldades enfrentadas no sistema judicial mas também a persistência da lei, mesmo após quase duas décadas.

Importância das denúncias e da mídia no progresso do caso

A prisão de Tânia foi facilitada pela atenção renovada ao caso após a reportagem do programa Linha Direta, da TV Globo. Isso sublinha a influência crucial da mídia e das denúncias anônimas no progresso de investigações de casos longos e complexos como este.

O caso ainda insiste em questionar a segurança e a proteção nos lares, chamando a atenção para as questões de violência doméstica e a importância de sistemas de proteção eficazes. Enquanto o julgamento de Tânia e Everson não acontece, a comunidade e a família de Andréa aguardam ansiosos por justiça e uma conclusão definitiva da história que tanto os abalou.

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