Mulher condenada a 85 anos de prisão por queimar a família no ABC
Anaflávia Martins Gonçalves foi considerada culpada em novo julgamento por planejar e executar o assassinato brutal de seus pais e irmão,
Anaflávia Martins Gonçalves foi condenada a 85 anos e 5 meses de prisão pelo assassinato brutal de seus pais e irmão no ABC paulista.
A decisão ocorreu após um novo julgamento nesta terça-feira, 27, no Fórum de Santo André. Anaflávia já havia sido sentenciada em 2023, mas a pena não incluía a morte do irmão, o que levou o Ministério Público a recorrer.
A condenada foi responsabilizada por homicídio triplamente qualificado, roubo, associação criminosa e destruição de cadáveres. O juiz Lucas Tambor Bueno destacou a premeditação e a confiança que a família tinha em Anaflávia, que facilitou a entrada dos comparsas no condomínio onde residiam.
O crime, ocorrido em janeiro de 2020, envolveu a participação de mais quatro pessoas, incluindo Carina Ramos de Abreu, namorada de Anaflávia, condenada a 74 anos de prisão. As vítimas foram encontradas carbonizadas dentro de um veículo, e a motivação teria sido a busca por dinheiro em um cofre que nunca foi encontrado.
A defesa de Anaflávia não foi localizada para comentar a sentença, mas no julgamento anterior, seu advogado havia afirmado que recorreria da decisão. O caso chocou o Brasil pela crueldade.
O caso da família Gonçalves
O crime ocorreu em Santo André, São Paulo, e envolveu a morte brutal de Romuyuki Gonçalves, 43, Flaviana Gonçalves, 40, e do filho do casal, Juan, 15.
Anaflávia, junto com sua namorada Carina Ramos e outros cúmplices, planejou o ataque com o objetivo de roubar um suposto cofre na casa da família, que acreditavam conter uma herança de 85 mil reais.
Quando não encontraram o dinheiro, decidiram matar as vítimas a pauladas antes de carbonizar os corpos no carro da família.
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Comentários (3)
ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO
28.08.2024 17:38Não entendo como um crime cruel assim a pena não é a máxima, o que a atenuou a dosimentria da pena? Três homicídios de parentes próximos de modo cruel, premeditado, por motivo torpe, mais a destruição dos corpos, mais o sequestro e roubo. Era para ser uns 120 anos, pelo menos, para ficar 30 na cadeia, assim vai dar menos, e se não diminuirem mais na apelação. Pena de morte no Brasil é só para vítimas, perpétua não existe, se fosse uma morte, já, já esta psicopata estaria nas ruas. O problema do Brasil é quem faz as leis tem muito medo de ser alcançado por elas. Até leitura de livro diminui pena, é ridículo.
ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO
28.08.2024 17:38Não entendo como um crime cruel assim a pena não é a máxima, o que a atenuou a dosimentria da pena? Três homicídios de parentes próximos de modo cruel, premeditado, por motivo torpe, mais a destruição dos corpos, mais o sequestro e roubo. Era para ser uns 120 anos, pelo menos, para ficar 30 na cadeia, assim vai dar menos, e se não diminuirem mais na apelação. Pena de morte no Brasil é só para vítimas, perpétua não existe, se fosse uma morte, já, já esta psicopata estaria nas ruas. O problema do Brasil é quem faz as leis tem muito medo de ser alcançado por elas. Até leitura de livro diminui pena, é ridículo.
Daniela Gonzalez Macedo
28.08.2024 10:16A questão é: que percentual dessas décadas ele vai efetivamente cumprir? Deveria ficar presa pelo menos os 40 anos que o sistema penal prevê, ao menos em tese, como pena máxima. Tanto ela quanto a namorada. Mas eu não vou me surpreender se estiverem, ambas, soltas em menos de 10 anos. Mas as três pessoas que foram mortas por elas por um motivo fútil, essas não voltarão a viver