O Ministério Público Militar (MPM) já abriu seis investigações preliminares para apurar a participação de integrantes das Forças Armadas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Segundo O Globo, quatro delas apuram a participação direta de militares na invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília, enquanto as outras investigam se houve falha nas atuações do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) e do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (1º RCG), responsáveis pela segurança do Palácio do Planalto.

No sábado (21), Lula demitiu o comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, que havia assumido o cargo em 30 de dezembro. Ele será substituído pelo atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

Após a troca no comando da Força, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse que as “as relações, principalmente no comando do Exército, sofreram uma fratura de confiança”.

De acordo com o MPM, nenhuma denúncia formal foi oferecida até agora. Além das seis apurações preliminares, o Ministério Público Militar recebeu um inquérito policial-militar, que indiciou o coronel da reserva Adriano Camargo Testoni por injúria contra oficiais-generais e ofensa contra as Forças Armadas.