MPF reitera pedido de afastamento do diretor da PRF
O Ministério Público Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região para afastar imediatamente Silvinei Vasques (foto) do cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. Como mostramos, Silvinei Vasques virou réu em uma ação por improbidade administrativa após pedir votos para o presidente Jair Bolsonaro durante o segundo turno...
O Ministério Público Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região para afastar imediatamente Silvinei Vasques (foto) do cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. Como mostramos, Silvinei Vasques virou réu em uma ação por improbidade administrativa após pedir votos para o presidente Jair Bolsonaro durante o segundo turno das eleições.
No despacho em que aceitou a denúncia, o juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, abriu prazo de 30 dias para que os advogados do chefe da PRF apresentem sua defesa no caso. Isso porque ele está em férias.
Para o MPF, porém, “o diretor-geral não deixa de ser diretor-geral porque está em férias”.
“Mirando o estado da arte tecnológico, não é possível olvidar que não necessariamente por estar de férias um agente público, mormente uma autoridade da estatura de um diretor-geral, perde o acesso aos vários sistemas eletrônicos que compõe as redes de tramitação de documentos e de comunicação que compõem a moderna Administração Pública”, afirmou o MPF.
O pedido de votos a Bolsonaro por Silvinei Vasques pode configurar uso indevido do cargo, pois a prática é vedada a funcionários públicos, assim como o uso de equipamentos públicos para campanhas.
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