MPF recorre contra blindagem de Arthur Virgílio e mulher
A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo pediu ao presidente do STJ, Humberto Martins, que reconsidere sua decisão que impediu buscas e apreensões contra o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio e sua mulher, Elisabeth Valeiko...
A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo pediu ao presidente do STJ, Humberto Martins, que reconsidere sua decisão que impediu buscas e apreensões contra o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio e sua mulher, Elisabeth Valeiko.
Ela é investigada por corrupção e lavagem de dinheiro por sua atuação como presidente do Fundo Manaus Solidário, vinculado ao governo municipal e abastecido com dinheiro de doações privadas para ações sociais.
O Ministério Público suspeita de desvios, por causa da compras realizadas por ela, pela filha e pelo genro, em 2017, incompatíveis com suas rendas. Ontem, a Justiça bloqueou os bens de Paola Valeiko Molina e Igor Gomes Ferreira.
Na terça, Humberto Martins impediu busca e apreensão, que só não havia sido realizado porque Virgílio tinha foro privilegiado no Tribunal de Justiça. O presidente do STJ acolheu argumentos de Elizabeth de que a investigação é arbitrária e tem fins políticos.
No recurso, o MPF argumentou que investigação é “robusta” e que o caso “envolve uma gravíssima situação de crimes contra a administração pública e de lavagem de capitais”.
“É notório que envolvidos em crimes dessa natureza acautelam provas documentais importantes e extremamente voláteis em suas residências, locais de trabalho e escritórios particulares, seja de forma explícita, seja de maneira cifrada, em meio físico ou eletrônico, cujo acesso é essencial numa investigação dessa natureza”, afirmou no recurso.
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