MPF do Rio ironiza: “Empreendimento peculiar”
Os nove procuradores da "Lava Jato fluminense", conduzidas pelo MPF do Rio, classificaram Ary Filho como “um dos operadores financeiros mais importantes” da organização chefiada por Cabral...
Os nove procuradores da “Lava Jato fluminense”, conduzidas pelo MPF do Rio, classificaram Ary Filho como “um dos operadores financeiros mais importantes” da organização chefiada por Cabral.
As investigações indicam que Ary Filho e outro ex-assessor do ex-governador, Carlos Miranda (já preso), cometeram lavagem de ativos usando a LRG Agropecuária (antiga consultoria GRALC) e as concessionárias de automóveis Eurobarra e Americas Barra.
O MPF considerou a empresa de consultoria “um empreendimento peculiar, pela notável oscilação do faturamento entre 2007 e 2015”, como mostra a nota publicada mais cedo:
MPF: “merece estudo de caso”
Brasil 02.02.17 13:23
O MPF do Rio de Janeiro afirma que uma das empresas usadas para lavar dinheiro do esquema criminoso supostamente comandado por Sérgio Cabral merece um estudo de caso nas faculdades de administração. Diz a nota divulgada pelo MPF:
“O faturamento da GRALC/LRG chega a merecer um estudo de caso nas instituições de ensino de economia e administração. Uma empresa que com um investimento perto do zero (um empregado entre 2007 e 2010; nenhum empregado entre 2011 e 2014) foi imediatamente alavancada ao topo das empresas de consultoria.”
Segundo os procuradores o faturamentos da GRALC/LRG saiu de R$ 770 mil, em 2007, primeiro ano do governo Cabral, para R$ 2,3 milhões, em 2013. Em 2015, porém, com a saída de Cabral, o faturamento da empresa teria despencado para R$ 7.500.
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