MPF denuncia policiais do caso Genivaldo por suspeita de tortura
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta terça-feira (25) três policiais rodoviários federais por suspeita de crime de tortura contra dois jovens em Sergipe. Dois dos agentes denunciados estão envolvidos no assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, no dia 25 de maio...
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta terça-feira (25) três policiais rodoviários federais por suspeita de crime de tortura contra dois jovens em Sergipe. Dois dos agentes denunciados estão envolvidos no assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, no dia 25 de maio.
O crime ocorreu em 23 de maio, dois dias antes do assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, na mesma cidade, também durante abordagem de policiais rodoviários federais. Os policiais William Noia e Paulo Nascimento participaram tanto dos eventos que levaram à morte de Genivaldo como das agressões aos jovens.
De acordo com o MPF, Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia submeteram dois jovens a “intenso sofrimento físico e mental“, com pisões, chutes, tapas e ameaças, por não terem obedecido à ordem de parada.
O MPF enquadrou os três policiais no crime de tortura cuja pena é de reclusão de 2 a 8 anos. Segundo a lei, a pena deve ser aumentada de um sexto até um terço quando o crime é cometido por agente público ou contra adolescente.
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