MPF defende Inpe
O coordenador da área ambiental no MPF, Nívio de Freitas, lamentou ameaças ao monitoramento da Amazônia realizado pelo Inpe -- o diretor do órgão, Ricardo Galvão, anunciou hoje que deixará o cargo por “constrangimento” por parte de Jair Bolsonaro...
O coordenador da área ambiental no MPF, Nívio de Freitas, lamentou ameaças ao monitoramento da Amazônia realizado pelo Inpe — o diretor do órgão, Ricardo Galvão, anunciou hoje que deixará o cargo por “constrangimento” por parte de Jair Bolsonaro.
“É inaceitável que eventual inconformismo com a exposição de dados oficiais, que, por força de comando constitucional são públicos, e que desvelam quadro de sensível aumento no desmatamento, possa justificar a descontinuidade de serviços e ações de interesse do Estado brasileiro”, afirma nota técnica emitida hoje pela Câmara de Meio Ambiente do MPF.
O documento diz que o instituto atua com “extremo rigor científico”, goza de prestígio e reconhecimento internacionais e produz laudos “totalmente confiáveis” e “cientificamente inatacáveis”, usados pelo MP para processar desmatadores.
“A manipulação de atos estatais, com o objetivo de fins não expressos no ordenamento jurídico, são sempre ilegítimos e serão combatidos pelo MPF”, diz a nota.
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