MPF acusa cineasta Kleber Mendonça Filho de estelionato
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro denunciou o cineasta Kleber Mendonça Filho -- que lançou neste ano "Bacurau", sucesso de bilheteria -- por suposta prática de estelionato...
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro denunciou o cineasta Kleber Mendonça Filho — que lançou neste ano “Bacurau”, sucesso de bilheteria — por suposta prática de estelionato.
O órgão narra que, em 2012, Kleber Mendonça obteve, junto à Ancine, apoio financeiro de R$ 11,8 mil para promover, em festivais internacionais, o filme “O Som ao Redor”.
Foram bancadas, com dinheiro público, viagens para Rotterdam, Nova York e Lisboa.
Na época, porém, ele ocupava cargo comissionado na Fundação Joaquim Nabuco e as regras da agência proibiam a destinação de recursos públicos para servidores.
O MPF aponta que, ao pedir o dinheiro, o cineasta declarou “falsamente” não ser servidor.
O órgão enquadrou Kleber Mendonça no crime de estelionato, definido no Código Penal como o ato de “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”.
A pena, de 1 a 5 anos de prisão, é aumentada em um terço se o crime é contra órgão público.
No processo administrativo sobre o caso, a defesa de Kleber Mendonça alegou que ele “jamais imaginaria ser considerado servidor” por ocupar cargo comissionado.
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