MPF abre investigação sobre atuação de pastores no MEC
A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu uma investigação para apurar suspeitas da interferência dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos na liberação de verbas do Ministério da Educação...
A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu uma investigação para apurar suspeitas da interferência dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos na liberação de verbas do Ministério da Educação.
“Determino a instauração de procedimento preparatório para apurar supostas irregularidades no fluxo de liberação de verbas do FNDE (não atendimento a critérios técnicos ou à ordem de prioridade de pagamentos antigos), possíveis fragilidades dos controles administrativos aplicáveis aos recursos destinados aos programas do órgão e possível inefetividade de planejamento orçamentário das ações do MEC/FNDE”, afirmou em trecho do documento a procuradora Luciana Loureiro.
O caso chegou por uma representação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP). Também foi feita uma representação para abertura de investigação criminal, mas ainda não há definição sobre esta outra frente de apuração.
Ontem, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de investigação sobre o ministro da Educação, Milton Ribeiro (foto). A decisão foi tomada após vir à tona esquema de lobby de pastores evangélicos junto ao gabinete de Ribeiro para direcionar recursos a prefeituras.
Na última terça, áudio publicado pela Folha mostrou Milton Ribeiro falando em priorizar amigos de pastores a pedido de Bolsonaro. O esquema, apelidado de Bolsolão do MEC, foi revelado pelo Estadão.
O Antagonista e a Crusoé também publicaram uma série de reportagens que atestam a proximidade dos dois pastores com o Palácio do Planalto.
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