O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) vai pedir à corte que investigue se Jair Bolsonaro (foto) cometeu crime de sonegação fiscal no caso das jóias sauditas avaliadas em R$ 16,5 milhões enviadas ao ex-presidente como presente para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A O Antagonista, o subprocurador-geral Lucas Furtado afirmou que deve entrar com uma representação pedindo a apuração dos fatos nesta quarta-feira (8).

“Houve crime de sonegação. Não é pagamento agora que zera tudo. Não zera, não apaga esse pagamento tardio. Sou professor da UnB, e seria como se um aluno colasse e na hora do zero dissesse: foi mal! Isso corrige?”, disse o procurador, segundo o qual a representação não é contra Jair Bolsonaro. “O fato é grave, e somente uma investigação profunda pode revelar.”

O caso também será investigado pela Polícia Federal. A PF designou o delegado Adalto Ismael Rodrigues Machado, da delegacia de Repressão a Crimes Fazendários em São Paulo, para o caso das joias que foram apreendidas em Guarulhos.