MP recomenda trocar prisão de Deolane por medidas cautelares
Órgão pediu a realização de novas diligências nas investigações da Operação Integration, que prendeu a influenciadora e outras pessoas
O Ministério Público de Pernambuco pediu a realização de novas diligências nas investigações da Operação Integration, que prendeu a advogada e influenciadora Deolane Bezerra (foto) e outras pessoas. O órgão também recomendou substituir as prisões preventivas por outras medidas cautelares.
“Por evidente, as prisões preventivas já deferidas e executadas devem ser substituídas por outras cautelares de que trata o Código de Processo Penal, posto que o lapso temporal necessário ao cumprimento das novas diligências implicaria, inevitavelmente, em constrangimento ilegal”, afirmou o MP.
Ainda segundo a Procuradoria, a recomendação para substituir as prisões preventivas foi feita levando em consideração que a continuidade das investigações pode estender a prisão dos suspeitos a ponto de provocar um “constrangimento ilegal”.
Na quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça rejeitou um pedido de habeas corpus de Deolane que solicitava a revogação da prisão preventiva e da proibição de se manifestar nas redes sociais e na imprensa.
Ela está presa em Buíque, no interior de Pernambuco, desde 11 de setembro.
A Polícia Civil concluiu o inquérito da operação, que apura a atuação de uma possível organização criminosa que atua em jogos ilegais e lavagem de dinheiro e que teria movimentado quase R$ 3 bilhões.
A investigação seguiu para o MP de Pernambuco. O caso tramita sob sigilo.
Além de 19 mandados de prisão, a Operação Integration cumpriu pelo menos 24 mandados de busca e apreensão, sequestro de bens e valores, além do bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões.
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