MP Eleitoral ainda quer cassar direitos políticos de Dilma e Temer
O Ministério Público Eleitoral apresentou um novo recurso ao Tribunal Superior Eleitoral para reverter a decisão de 2017 que absolveu Dilma Rousseff e Michel Temer por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2014...
O Ministério Público Eleitoral apresentou um novo recurso ao Tribunal Superior Eleitoral para reverter a decisão de 2017 que absolveu Dilma Rousseff e Michel Temer por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2014.
Caso o resultado mude no julgamento do recurso, com uma eventual condenação, os dois podem perder os direitos políticos.
Em 2017, por 4 votos a 3, o tribunal rejeitou a acusação por considerar ilícita a inclusão no processo da delação de executivos da Odebrecht. Para a maioria dos ministros, tais documentos deveriam ter sido indicados pelo PSDB na ação inicialmente apresentada contra a chapa.
Nos embargos de declaração, apresentados ontem ao TSE, o vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, disse que as provas entregues pela Odebrecht são compatíveis com o objeto inicial da investigação, o custo milionário da campanha, abastecida com doações oficiais de empreiteiras contratadas pela Petrobras como parte da distribuição de propinas.
“Provas existem, mas foram desconsideradas pela corrente vencedora, ainda que referentes a fatos relacionados à causa de pedir e produzidas sob o mais amplo contraditório, visando a efetivação do direito fundamental de proteção da democracia”, afirmou no recurso.
Dos atuais 7 ministros do TSE, o único que participou do julgamento foi Tarcísio Vieira, que votou a favor de Dilma e Temer. Todos os demais já foram substituídos, o que aumenta as chances de reversão do resultado.
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