Mourão diz que governo pode manter Forças Armadas na Amazônia até 2022
Em discurso de abertura da reunião do Conselho da Amazônia, Hamilton Mourão afirmou que o governo pode manter as Forças Armadas em operação na Amazônia até o fim de 2022...
Em discurso de abertura da reunião do Conselho da Amazônia, Hamilton Mourão afirmou que o governo pode manter as Forças Armadas em operação na Amazônia até o fim de 2022.
“A operação é uma medida urgente, mas não é um esforço isolado. Temos o planejamento para manter a GLO, se necessário, até o final do atual mandado Presidencial, em 31 de dezembro de 2022. As ações estão sendo ampliadas para evitar as queimadas durante o verão amazônico, que já começou e se estende até setembro.”
O governo federal decretou Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em agosto do ano passado, na Operação Verde Brasil, como resposta à alta das queimadas. Ela foi encerrada em outubro.
Após recriar o Conselho da Amazônia em fevereiro, o governo anunciou em maio a Operação Verde Brasil 2 e estendeu a permanência dos militares na região até o fim de novembro.
Após uma rodada de conversa com investidores estrangeiros e nacionais na semana passada, Mourão disse que não via, no curto prazo, combate ao desmatamento sem o apoio das Forças Armadas.
Segundo o vice-presidente, a presença dos militares é necessária pela falta de pessoal nas agências ambientais, como ICMBio e Ibama.
‘Não é que as Forças Armadas estão à própria sorte. Vamos lembrar que o governo está combatendo a epidemia (…). Então, estamos com duas situações complicadas ao mesmo tempo. Isso ainda em um país com recursos governamentais escassos. [Combater o desmatamento sem as Forças Armadas] É uma das responsabilidades que o Conselho da Amazônia vai colocar. Mas eu não vejo no curto prazo operar sem o apoio das Forças Armadas, porque eu preciso reconstruir a força de trabalho das agências ambientais”, disse na sexta-feira (10).
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