Mourão, após ser cobrado por ações contra desmatamento: “Não mando em ninguém”
Um dia após assumir a responsabilidade pela falta de integração no combate ao desmatamento, Hamilton Mourão (foto) participa nesta quarta (24) de audiência pública na Câmara sobre a coordenação do Conselho Nacional da Amazônia Legal -- comandado por ele...
Um dia após assumir a responsabilidade pela falta de integração no combate ao desmatamento, Hamilton Mourão (foto) participa nesta quarta (24) de audiência pública na Câmara sobre a coordenação do Conselho Nacional da Amazônia Legal — comandado por ele.
O vice-presidente da República afirmou ser contra o envio de militares à região, mas garantiu que foi a solução que “havia para o momento” e se defendeu após cobranças de deputados por medidas para conter o avanço do desmatamento.
“Eu não mando em ninguém, se eu tivesse a condição de dar ordem, o pessoal cumprir e tivesse recurso na minha mão, teria muito mais flexibilidade e capacidade de cumprir a tarefa que me foi dada”, disse.
Como mostramos, em outubro, Mourão anunciou a decisão do governo Bolsonaro de não renovar a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que autorizava o envio de militares para ações de combate a crimes ambientais na Amazônia.
Na audiência, deputados afirmaram que a iniciativa custou R$ 550 milhões e não teve resultado efetivo. Mourão respondeu que militares são importantes para dar apoio logístico, mas que é necessário haver integração com as agências ambientais.
“Eu deixei claro que, no primeiro momento , essas operações não foram bem-sucedidas por falta de conversa entre tanto os elementos das Forças Armadas com os elementos das agências ambientais… Eu tenho cobrado do Ministério do Meio Ambiente um planejamento para recuperação da capacidade operacional das agências ambientais”, argumentou.
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