Mossack não é a única a ser investigada
A Mossack Fonseca não é o único escritório de offshores usado por empresas enroladas na Lava Jato. Elas também usaram os serviços da Amicorp, citada na CPI do Postalis e no relatório de inteligência financeira da Receita sobre as operações da Schahin...
A Mossack Fonseca não é o único escritório de offshores usado por empresas enroladas na Lava Jato. Elas também usaram os serviços da Amicorp, citada na CPI do Postalis e no relatório de inteligência financeira da Receita sobre as operações da Schahin.
Em janeiro, O Antagonista avisou:
Schahin tinha quatro pilares em seu projeto global
Brasil 11.01.16 13:39
Ao destrinchar a complexa engenharia financeira montada pelo Grupo Schahin em conluio com a cúpula da Petrobras, a Receita Federal identificou quatro pilares: financeiro, administrativo-financeiro e de coordenação, jurídico e societário.
O pilar financeiro se refere aos 13 bancos já identificados que financiaram a construção das sondas; o administrativo-financeiro e de coordenação envolve quatro bancos (Deutsche Bank, Itaú BBA, Votorantim e HSBC) que atuaram como agentes administrativos.
O pilar jurídico era composto por escritórios de advocacia que chancelavam contratos e garantias, além de operações financeiras: Lefosse Advogados; Machado Meyer, Sendacz e Opice Advogados; Souza, Cescon, Barrieu & Flesh Sociedade de Advogados; e Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados.
Já o pilar societário era formado por consultorias especializadas na abertura, mutação societária e transformações de pessoas jurídicas sediadas em paraísos fiscais, além de serviços paralegais. Basicamente a Amicorp do Brasil e a Amicorp BVI Limited.
Todos são acusados de coautoria no crime de lavagem de dinheiro.
Schahin usou mesmo escritório de offshores do Postalis
Brasil 04.01.16 12:01
A força-tarefa da Lava Jato descobriu que a Schahin lançou mão dos serviços do grupo internacional Amicorp, para abrir as offshores que escoaram bilhões em recursos dos contratos de operação de sondas da Petrobras.
Por coincidência, os ex-dirigentes do Postalis ligados ao PT e ao PMDB usaram a mesma Amicorp para a estruturação de trusts que ajudaram a dissimular o desvio de cerca de R$ 5 bilhões do fundo de pensão dos servidores dos Correios.
Só que não existem coincidências.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)