Mosquitos da dengue derrubam subsecretário de Ibaneis
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou nesta quinta-feira, 25, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, em meio ao aumento do número de casos de dengue na capital federal...
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou nesta quinta-feira, 25, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, em meio ao aumento do número de casos de dengue na capital federal.
Divino Martins, que também já atuou como Coordenador Nacional das Arboviroses pelo Ministério da Saúde, era responsável pela política de combate à dengue da Secretaria de Saúde (SES-DF).
Para assumir a Subsecretaria de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Ibaneis Rocha escolheu Fabiano dos Anjos Pereira Martins, que atuava como diretor da Vigilância Epidemiológica em Saúde.
Estado de emergência
O governo do Distrito Federal (GDF) decretou estado de emergência devido ao surto de dengue na capital. O decreto autoriza o governo a tomar medidas administrativas necessárias para conter a doença, em especial a aquisição de insumos e materiais e a contratação de serviços.
O texto do decreto classifica a situação atual como “risco de epidemia”.
Até 25 de janeiro, o Distrito Federal registrou 16.628 casos prováveis de dengue, um aumento de 646,5% em relação ao mesmo período de 2023. Três pessoas morreram de dengue, sendo uma criança.
Outros 15 óbitos estão em investigação.
Imunização
O Ministério da Saúde confirmou que o Distrito Federal estará entre as regiões do país que serão abastecidos com a vacina contra a dengue. Outros 16 estados — cerca de 500 cidades — também vão dividir as 750 mil doses que já estão no país.
A imunização começa em fevereiro com crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalização pela doença no Brasil.
A Qdenga é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 e incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
O Ministério da Saúde vai receber pouco mais de 6 milhões de doses — 5,2 milhões foram compradas da Takeda e 1,3 foram doadas pelo laboratório.
No entanto, o público vacinado contra a doença vai ser menor, já que são necessárias duas aplicações para a imunização completa. O volume é por limitação na capacidade de produção.
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