Morrer de chorar é possível? Entenda o caso da Caroline Gandelman
Em 2019, a influenciadora digital experimentou uma situação médica extremamente rara que quase custou sua vida,
É possível uma pessoa morrer de tanto chorar? Ao explorar as curiosidades do corpo humano e os limites que podem desencadear riscos inesperados à saúde, a história de Carolina Gandelman ocupa um espaço peculiar.
Em 2019, essa jovem influenciadora digital experimentou uma situação médica extremamente rara que quase custou sua vida, decorrente de um episódio intenso de choro.
Este relato viralizou nas redes sociais, despertando tanto a curiosidade quanto a preocupação entre seus seguidores.
Carolina, que celebrou seu vigésimo aniversário na época, descreveu como um acesso de choro durante seu aniversário desencadeou uma dor insuportável, levando-a a uma situação de emergência hospitalar.
Diagnosticada com uma perfuração no esôfago, a influenciadora teve que ser alimentada por sonda, enfrentando uma condição que, segundo especialistas, é bastante incomum.
O que aconteceu com Carolina Gandelman?
Carolina detalhou em seu TikTok que sua dor começou de forma sutil durante as comemorações de seu aniversário, mas agravou-se drasticamente no dia seguinte.
Sem conseguir mover a cabeça e o pescoço, procurou ajuda médica e, para seu espanto, foi informada que a intensidade de seu choro tinha causado uma pequena ruptura em seu esôfago, permitindo a entrada de ar para áreas restritas do corpo, uma condição potencialmente fatal.
O Dr. Bruno Sander, médico endoscopista entrevistado pelo portal O TEMPO, explicou que embora raríssimo, é possível que um choro intenso e excessivo conduza a complicações sérias.
Especificamente, pacientes com condições pré-existentes, como a “Esofagite Eosinofílica”, podem estar mais susceptíveis a problemas como este devido a uma parede esofágica mais frágil.
O que dizem os especialistas sobre a possibilidade de morrer de tanto chorar?
Segundo Sander, outras atividades como tossir ou espirrar também podem aumentar a pressão interna do esôfago e, em condições específicas, levar a rupturas.
Embora o incidente vivido por Carolina seja excepcional, serve como um alerta sobre como até mesmo expressões comuns de emoções podem, em circunstâncias atípicas, representar riscos à saúde.
Os especialistas alertam ainda que condições como o refluxo gastroesofágico podem deteriorar o tecido esofágico e, combinado com outras pressões, resultar em complicações graves.
Por isso, é sempre recomendável procurar assistência médica ao experienciar qualquer sintoma fora do comum após episódios de grande emoção ou stress físico.
Este incidente reafirma a complexidade do corpo humano e como reações aparentemente normais podem desencadear condições médicas sérias.
A história de Carolina não só sensibiliza acerca da seriedade de ouvir nosso corpo, mas também destaca a importância de lidar cuidadosamente com nossas emoções.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)