Moro: “Mais um erro da diplomacia (leia-se Lula e Amorim)”
Governo brasileiro deve ser representado pela embaixadora Gilvânia Maria de Oliveira na posse de Nicolás Maduro
A sete dias da posse do ditador Nicolás Maduro, o Brasil ainda não foi convidado oficialmente pelo regime. Como mostramos, o governo brasileiro deve ser representado pela embaixadora Glivânia de Oliveira, no dia 10 de janeiro, caso haja a formalização do convite que deve ocorrer nos próximos dias.
Segundo o senador Sergio Moro (União Brasil), o país comete um “erro da diplomacia presidencial” ao decidir enviar um representante à cerimônia de posse:
“Enviar representante do Brasil para a posse de Maduro é mais um erro da diplomacia presidencial brasileira (leia-se Lula e Amorim). A eleição foi contaminada pela fraude e pela violência e Maduro ainda perdeu nos votos“, escreveu o senador.
Outro deputado a criticar a decisão do Itamaraty foi Marcel Van Hattem (NOVO).
“Lula não perde oportunidade de destruir a imagem do Brasil no exterior, dando apoio a regimes cruéis e ilegítimos como o da ditadura de Maduro na Venezuela. É importante lembrar que, na campanha, ninguém podia associar Lula a ditadores como Maduro e Ortega, da Nicarágua, por exemplo”, destacou o parlamentar, em entrevista a O Antagonista.
Leia mais: “Van Hattem: “Lula não perde oportunidade de destruir a imagem do Brasil”
Relações diplomáticas
Ao assumir o governo, em janeiro de 2023, Lula reatou as relações diplomáticas com a ditadura venezuelana. Em maio daquele ano, ele recebeu o ditador em Brasília.
Após a fraude eleitoral de 28 de julho de 2024, o petista não condenou as violações de direitos humanos e a fraude do regime.
Para Lula, o governo de Maduro é apenas “mais um rolo”. O brasileiro também nunca disse que há uma ditadura na Venezuela.
O assessor especial de Lula, Celso Amorim, chegou até a sugerir um “segundo turno das eleições” como forma de atenuar a fraude. Na prática, seria só mais uma maneira de justificar a permanência do ditador no cargo.
28 de julho
A pressão internacional sobre o regime ganhou força após os Estados Unidos e outros países europeus reconhecerem González como o presidente eleito.
Ele está exilado na Espanha desde setembro com os filhos.
Em novembro, a Sala Constitucional do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) encerrou o caso que contestava a fraude eleitoral do ditador.
Dois ex-candidatos presidenciais, Enrique Márquez e Antonio Ecarri, enviaram pedidos para que a Corte conferisse os números e abrisse os dados mesa por mesa.
A Sala Constitucional do TSJ, contudo, não divulgou os argumentos usados para validar o resultado oficial das eleições.
Leia mais: “Brasil ainda não foi convidado para a posse de Maduro“
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Comentários (1)
EUD
03.01.2025 17:44lula Ainda Nutre O Desejo De Ser Um Ditador, Morre De Inveja Deles. O Ideal Para Ele, Seria Comandar Ditatorialmente O Sul Global, De Que Fala Tanto (Cretino)!!!!