MORO CITA ‘WATERGATE’ AO DEFENDER GRAMPO
Em novo despacho agora pela manhã, Sérgio Moro defendeu a interceptação do diálogo entre Lula e Dilma Rousseff. Ele reiterou que o interceptado era o investigado e não a autoridade, "sendo a comunicação interceptada fortuitamente".Moro frisou que Dilma, apesar de presidente, não tem privilégio absoluto de sigilo de suas comunicações...
Em novo despacho agora pela manhã, Sérgio Moro defendeu a interceptação do diálogo entre Lula e Dilma Rousseff. Ele reiterou que o interceptado era o investigado e não a autoridade, “sendo a comunicação interceptada fortuitamente”.
Moro frisou que Dilma, apesar de presidente, não tem privilégio absoluto de sigilo de suas comunicações.
“Ademais, nem mesmo o supremo mandatário da República tem um privilégio absoluto no resguardo de suas comunicações, aqui colhidas apenas fortuitamente, podendo ser citado o conhecido precedente da Suprema Corte norte-americana em US v. Nixon, 1974, ainda um exemplo a ser seguido.”
“Evidentemente, caberá ao Supremo Tribunal Federal, quando receber o processo, decidir definitivamente sobre essas questões. Então apenas prossiga a Secretaria no cumprimento do despacho do evento 135. Sobrevindo informação sobre a efetiva posse do investigado no cargo de Ministro Chefe da Casa Civil, remetam-se os autos, com os conexos, ao Supremo Tribunal Federal.”
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