Moro alertou Bolsonaro sobre dificuldade para juiz de garantias investigar corrupção
Na semana passada, Sergio Moro recomendou a Jair Bolsonaro o veto ao juiz de garantias, com o argumento de que o instituto dificultaria as investigações de crimes de colarinho branco, como corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas...
Na semana passada, Sergio Moro recomendou a Jair Bolsonaro o veto ao juiz de garantias, com o argumento de que o instituto dificultaria as investigações de crimes de colarinho branco, como corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O parecer enviado ao presidente, obtido pela Folha, diz que, nas investigações de crimes complexos, “todo esse trabalho árduo de anos seria perdido”.
Acrescenta não haver comprovação de que o atual modelo — no qual um só juiz supersiviona a investigação e conduz o processo até o julgamento — prejudique o investigado, como argumentam defensores do juiz de garantias.
O documento também lista as dificuldades práticas e orçamentárias e apresenta as justificativas jurídicas e legais para o veto: a reestruturação deveria ser proposta pelo Judiciário e a imposição do modelo quebra o pacto federativo, por afetar também o caixa dos estados.
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