Moro a advogado de Lula: “O senhor respeite o juízo!”
Outro advogado de Lula, agora Juarez Cirino dos Santos, resolveu peitar Sérgio Moro. Um procurador interrogava a testemunha Mariuza Aparecida da Silva Marques, engenheira da OAS que participou da obra no triplex de Lula que não é de Lula.O procurador perguntou à testemunha se Marisa foi tratada como compradora. Cirino dos Santos protestou...
Outro advogado de Lula, agora Juarez Cirino dos Santos, resolveu peitar Sérgio Moro.
Um procurador interrogava a testemunha Mariuza Aparecida da Silva Marques, engenheira da OAS que participou da obra no triplex de Lula que não é de Lula.
O procurador perguntou à testemunha se, ao inspecionar o apartamento, Marisa foi tratada como compradora. Cirino dos Santos protestou, afirmando que a pergunta já havia sido feita. Sérgio Moro rejeitou o protesto. O procurador, então, repetiu a pergunta. O advogado interrompeu o procurador e Sérgio Moro disse que ele estava sendo inconveniente.
Segue o diálogo reproduzido por O Globo:
“— Você não pode cassar a palavra da defesa — respondeu Cirino.
— Posso, porque o senhor está sendo inconveniente — disse Moro.
Segundo Cirino, o procurador estava pedindo a opinião da testemunha, não os fatos. Moro, então, levantou a voz:
— Doutor, está sendo inconveniente. Já foi indeferida sua questão. Já está registrada e o senhor respeite o juízo!
— Eu? Mas, escuta, eu não respeito Vossa Excelência enquanto Vossa Excelência não me respeita enquanto defensor do acusado. Vossa Excelência tem que me respeitar como defensor do acusado, aí então Vossa Excelência terá o respeito que é devido a Vossa Excelência. Mas se Vossa Excelência atua aqui como acusador principal, Vossa Excelência perde todo respeito.
— Sua questão já foi indeferida, o senhor não tem a palavra — disse Moro.”
Só depois de muita gritaria do advogado de Lula a pergunta foi respondida:
Sergio Moro: A senhora pode responder essa questão? Ela era tratada como adquirente em potencial ou uma pessoa à qual o imóvel já tinha sido destinado?
Testemunha: Tratada como se o imóvel já tivesse sido destinado.
Eles querem tumultuar.
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