Moraes suspende Marcus Vinicius Neskau da presidência do PTB por 180 dias
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o afastamento de Marcus Vinicius Neskau (foto) do exercício da presidência do PTB por 180 dias após receber denúncia de supostas interferências políticas de Roberto Jefferson, afastado do partido desde novembro do ano passado...
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o afastamento de Marcus Vinicius Neskau (foto) do exercício da presidência do PTB por 180 dias após receber denúncia de supostas interferências políticas de Roberto Jefferson, afastado do partido desde novembro do ano passado.
O ministro também determinou que a Polícia Federal ouça o ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson e Neskau, no prazo de 15 dias.
Segundo Moraes, a documentação indica a possibilidade de manutenção da utilização de parte do montante devido ao fundo partidário do PTB para financiar a disseminação de ataques às instituições democráticas, em continuidade às condutas ilícitas realizadas por Roberto Jefferson.
“A extensa documentação juntada aos autos pelos diversos requerentes demonstra, de maneira robusta, a existência de uma rede de intimidação criada por Roberto Jefferson que, valendo-se de ameaças, tem o objetivo de assegurar o controle da agremiação política, às vésperas da eleição, em desrespeito à ordem emanada desta Suprema Corte”, disse Moraes.
Moraes disse ainda que há evidência que as decisões partidárias estariam, ainda, sob o comando de Roberto Jefferson.
Neskau assumiu o partido em fevereiro em meio a uma guerra interna entre o grupo de Roberto Jefferson e o da então presidente Graciela Nienov. Graciela, como revelou a revista Crusoé, teria tentado vender o partido por R$ 30 milhões a Valdemar Costa Neto.
Em entrevista recente a O Antagonista, sobre a aproximação com Jair Bolsonaro, Neskau foi pragmático e ressaltou que os palanques serão discutidos estado a estado: “Minha ideia é aguardar o fim da janela partidária para discutir estado a estado o apoio ao governo Jair Bolsonaro”, afirmou.
Clique aqui para ler a decisão.
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