Montezano: comparar BNDES com Petrobras é “infeliz”
O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse em Davos que comparar a situação do banco com a da Petrobras é uma atitude "muito perigosa e até infeliz"...
O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse em Davos que comparar a situação do banco com a da Petrobras é uma atitude “muito perigosa e até infeliz”.
“Na Petrobras teve provas de crime, provas de má gestão fiduciária, pessoas confessaram crime dentro da diretoria da Petrobras”, disse. “O BNDES está na ponta oposta disso, nenhum diretor ou funcionário foi, vamos dizer assim, provado de nada”.
Montezano ressaltou que a auditoria publicada em dezembro foi contratada em 2017. “Não foi esta diretoria que contratou essa despesa”, disse. Ele entende que o valor de R$ 48 milhões é uma quantia “significativa”, mas não está fora dos parâmetros do mercado para esse tipo de serviço.
“Chegamos ao banco em julho [de 2019], o relatório estava 90% pronto, a gente só deixou eles terminarem”, afirmou. Montezano assumiu depois da saída de Joaquim Levy, em junho.
“É difícil a gente julgar a situação do banco há dois, três anos. É complicado fazer qualquer assessment [avaliação] da decisão”, disse, sobre a contratação da auditoria.
Montezano disse que milhares de documentos e e-mails foram revisados pela auditoria, e que o banco entregou para a sociedade um relatório resumido, “e pro MPF e pro TCU o relatório completo”.
“Cabe a eles [MPF e TCU] fazer julgamento”, disse o presidente do BNDES.
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