Moisés é acusado de usar “avião-ambulância” para ir a evento de filiação ao Republicanos
O deputado estadual Bruno Souza (Novo) ingressou com uma representação junto ao Ministério Público Estadual contra Carlos Moisés, e acusa o governador do estado (foto, ao centro) de supostamente ter utilizado um "avião-ambulância"...
O deputado estadual Bruno Souza (Novo) ingressou com uma representação junto ao Ministério Público Estadual contra Carlos Moisés, e acusa o governador do estado (foto, ao centro) de supostamente ter utilizado um “avião-ambulância” para participar de um evento de filiação ao Republicanos, em Brasília.
O governo do estado negou qualquer tipo de ilegalidade na operação, já que a aeronave, segundo o Poder Executivo, não é destinada exclusivamente para o transporte de doentes. Segundo o governo, o avião é de uso executivo e, em situações emergenciais, é realocada para atendimentos médicos.
Segundo Souza, em 8 de março, integrantes da Secretaria de Saúde do estado negaram o transporte de um recém-nascido de 3 dias, portador de uma condição rara denominada “Sequência de Robin”, alegando que a aeronave utilizada para esse transporte (denominada Arcanjo 6) estava em “missão especial” do governador. A outra, chamada Arcanjo 2, estava em manutenção.
Naquele dia, Moisés foi para Joinville participar de eventos em alusão ao aniversário da cidade. Depois, o avião ainda ficou disponível para um voo a Brasília, para que o governador participasse de compromissos com a Procuradoria Especial do estado na capital federal.
Em 10 de março, Moisés assinou sua ficha de filiação ao Republicanos, em solenidade que contou com a participação do presidente da sigla, Marcos Pereira.
“O fato infeliz e irônico é que o governador, um ex-bombeiro, está utilizando um avião-ambulância do Corpo de Bombeiros”, declarou Bruno Souza a O Antagonista.
Em nota oficial, o governo de Santa Catarina negou as irregularidades.
“O transporte aeromédico (por avião) é feito leito a leito, ou seja, quando o paciente já está em ambiente hospitalar, com cuidados médicos, e necessita ir para um centro de referência. A criança começou a ser regulada no dia em que nasceu, 5 de março (sábado), e no dia 8 (terça) foi solicitada a transferência por transporte aéreo, em função da distância entre Caçador e Florianópolis. No dia seguinte ao pedido, 9 de março (quarta-feira), o paciente foi transportado em aeronave contratada pelo Estado por meio da Secretaria Estadual da Saúde.”
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