Modesto Carvalhosa e a linha justa
No post "O crime de Dilma", reproduzimos respostas do advogado Modesto Carvalhosa na entrevista que deu à Folha de S. Paulo sobre a Operação Lava Jato e as suas implicações. Uma delas, justamente a que atribui a Dilma Rousseff o crime de responsabilidade, foi colocada na seção Frase do Dia.Modesto Carvalhosa, no entanto, foi tão esclarecedor que resolvemos publicar outras três respostas suas, com as perguntas do repórter Frederico Vasconcelos...
No post “O crime de Dilma”, reproduzimos respostas do advogado Modesto Carvalhosa na entrevista que deu à Folha de S. Paulo sobre a Operação Lava Jato e as suas implicações. Uma delas, justamente a que atribui a Dilma Rousseff o crime de responsabilidade, foi colocada na seção Frase do Dia.
Modesto Carvalhosa, no entanto, foi tão esclarecedor que resolvemos publicar outras três respostas suas, com as perguntas do repórter Frederico Vasconcelos:
1) Como o senhor avalia a informação de que Rodrigo Janot pediria a abertura de inquéritos contra políticos, em vez de oferecer denúncia?
É uma prudência processual boa, para evitar nulidades e instaurar o devido processo legal, com a produção e a contestação das provas.
2) Na mesma linha do juiz federal Sergio Moro, que procura evitar nulidades…
O juiz, apesar de jovem, também é um homem extremamente prudente.
3) Quais são as medidas que poderão vir do exterior?
As medidas que vêm de fora são arrasadoras, as empreiteiras vão receber pesadas multas. Após condenadas, terão os bens e os créditos sequestrados e impedidas de obter financiamento no exterior. A resistência é suicida. Elas vão ser declaradas inidôneas pelo Banco Mundial. Elas não têm a visão da absoluta imprudência que estão cometendo, ao evitarem ser processadas no Brasil pela Lei Anticorrupção, que é uma de efeitos extraterritoriais.
Em resumo: na visão de Modesto Carvalhosa, é preciso dar crédito à estratégia de pedidos de abertura de inquéritos do procurador-geral da República; o juiz Sergio Moro segue uma boa linha; as empreiteiras se suicidarão internacionalmente se não aceitarem os acordos que a Justiça brasileira lhes oferece.
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