Ministro do STJ revoga prisão de viúva de Adriano, que está foragida
O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça, converteu em domiciliar a prisão preventiva de Julia Lotufo, viúva do capitão Adriano da Nóbrega, apontado como chefe do Escritório do Crime no Rio e morto no início do ano passado...
O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça, converteu em domiciliar a prisão preventiva de Julia Lotufo, viúva do capitão Adriano da Nóbrega, apontado como chefe do Escritório do Crime no Rio e morto no início do ano passado.
Acusada de lavar de dinheiro para a milícia, ela teve a prisão decretada em março, mas estava foragida — a defesa afirmou que, se ela se entregasse, corria risco de vida na cadeia. Na decisão, Reynaldo Soares da Fonseca levou em conta que ela tem uma filha de 9 anos.
“O propósito da lei não é conferir um salvo-conduto às mulheres que cometem crime sem violência ou grave ameaça independentemente do risco que a sua liberdade possa oferecer aos filhos, à pessoa com deficiência pela qual é responsável, ou mesmo à sociedade”, afirmou o ministro.
Julia Lotufo será monitorada com tornozeleira eletrônica, terá que entregar o seu passaporte, não poderá fazer contato com outros investigados e deverá comparecer periodicamente em juízo.
Reynaldo Soares da Fonseca é o ministro que, 2019, após uma reunião com Roberta Maria Rangel, mulher de Dias Toffoli, mandou soltar um capataz a quem já havia negado liberdade duas vezes — relembre aqui, na reportagem de Crusoé.
Leia aqui a íntegra da decisão.
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