Ministério defende intervalo de 3 meses para 2ª dose da vacina da Pfizer
A Coordenadora do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, defendeu nesta sexta (28) a orientação da pasta de aplicar as doses da vacina da Pfizer com intervalo de 12 semanas...
A Coordenadora do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, defendeu nesta sexta (28) a orientação da pasta de aplicar as doses da vacina da Pfizer com intervalo de 12 semanas.
“A vacina da Pfizer se comportou muito bem com a 1ª dose, é uma eficácia alta, tanto na população idosa quanto na população de trabalhadores de saúde. E tendo em vista os dados já de efetividade publicados no Reino Unido – e eles também estão fazendo as 12 semanas. Os dados de eficácia da Pfizer, nós decidimos para fins de saúde pública (…) que a gente fizesse um intervalo maior. Tem o aval da OMS – a OMS recomenda seis semanas, mas ontem foi feita uma reunião da OMS onde (sic) teve participação de especialistas do país, onde (sic) a nossa estratégia foi muito bem-vista. A Anvisa vai manter na bula, porque a indicação do fabricante é de 21 dias, mas para este momento, para acelerar a vacinação, para proteger as pessoas com a 1ª dose, tendo em vista esses resultados, optou-se de fazer esse intervalo”, disse a coordenadora, à Comissão Temporária Covid-19 do Senado.
Nos Estados Unidos, o CDC recomenda que a 2ª dose da vacina da Pfizer seja aplicada 21 dias depois da primeira. Já no Reino Unido, a recomendação é que todas as vacinas sejam aplicadas com intervalo de 12 semanas, inclusive a da Pfizer. O Brasil, portanto, adota a mesma prática dos britânicos para essa vacina.
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