Centrão faz o que quer com Ministério da Saúde
Sob Bolsonaro, operadores do Progressistas e de outros partidos do Centrão voltaram à ativa, em moldes muito semelhantes aos do passado, diz a Crusoé. O orçamento bilionário do Ministério da Saúde costuma ser um dos alvos preferenciais da cobiça dos partidos fisiológicos porque "tem cargos...
Sob Bolsonaro, operadores do Progressistas e de outros partidos do Centrão voltaram à ativa, em moldes muito semelhantes aos do passado, diz a Crusoé.
O orçamento bilionário do Ministério da Saúde costuma ser um dos alvos preferenciais da cobiça dos partidos fisiológicos porque “tem cargos em diversos escalões com grande poder de caneta – por vezes, um negócio gigantesco pode ser travado ou liberado por um servidor aboletado em um cargo de terceiro escalão.”
Um deles é Departamento de Logística da pasta, que ganhou os holofotes nesta semana com o escândalo envolvendo seu então diretor, Roberto Dias Ferreira.
“No ano passado, as despesas relativas à pandemia, por exemplo, somaram 36,5 bilhões de reais. Todos os contratos passaram pelo DLOG. Era justamente na chefia do departamento que, até esta semana, estava lotado Roberto Dias, demitido após ser acusado por um policial militar de Minas Gerais que se dizia representante de uma empresa que oferecia ao governo vacinas que não tinha.”
“Dias era apadrinhado por Ricardo Barros e pelo ex-deputado Abelardo Lupion e, segundo funcionários da pasta, contava ainda com a bênção de Davi Alcolumbre, ex-presidente do Senado. Ele nega ter feito o pedido de propina ao policial militar.”
O mesmo cargo já foi ocupado por Davidson Tolentino, operador do Centrão e homem de confiança de Ciro Nogueira.
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