Ministério da Justiça diz que exclusão dos EUA da restrição da entrada aérea no país é por reciprocidade
O Ministério da Justiça informou nesta sexta-feira que a exclusão dos Estados Unidos da portaria que proibiu a entrada no país por via aérea de estrangeiros foi motivada por duas questões centrais...
O Ministério da Justiça informou nesta sexta-feira que a exclusão dos Estados Unidos da portaria que proibiu a entrada no país por via aérea de estrangeiros foi motivada por duas questões centrais.
Segundo o ministério, “os Estados Unidos não entraram na lista porque, além de proporcionalmente ao número de habitantes não terem alto potencial de contágio, o País não fechou as fronteiras para os brasileiros”.
O país têm hoje o sexto maior número de casos de coronavírus registrados no mundo e a segunda maior velocidade de crescimento da epidemia.
Mais cedo, Jair Bolsonaro negou privilégios. “Os EUA estão em uma situação semelhante a nossa. Não é privilegiar esse ou aquele país. Não há no meu entender esse aumento que está sendo falado aí”, disse o presidente.
O texto diz que os listados na portaria foram identificados por autoridades das áreas de saúde e justiça como os com maior potencial de transmissão no momento, isso significa que outros ainda podem entrar na lista, dependendo da avaliação diária feita por técnicos.
A portaria bloqueia a entrada de estrangeiros vindos de 12 blocos e países, incluindo toda a União Europeia, a China e o Japão.
A portaria, publicada em Edição Extra do Diário Oficial, restringe por 30 dias a entrada de estrangeiros vindos da China, de todos os países que compõe a União Europeia, Islândia, Noruega, Suíça, Reino Unido, Irlanda do Norte, Austrália, Japão, Malásia e Coreia do Sul.
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