Militares são indiciados por furto de metralhadoras em SP
Investigação do roubo de metralhadoras no Arsenal de Guerra São Paulo chega ao fim, com 8 indiciados. Detalhes do caso e busca por armas desaparecidas continuam. Descubra todos os detalhes aqui.
A Polícia Militar finalizou a investigação do roubo de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra São Paulo (AGSP) em 2023. Como resultado, cinco militares e três civis foram indiciados. Dezoito das armas roubadas foram recuperadas, enquanto duas ainda estão sendo procuradas.
A investigação foi concluída no dia 16 de fevereiro, de acordo com o Comando Militar do Sudeste (CMSE). O inquérito, no entanto, não divulgou o número de indiciados nem seus detalhes. Alegaram que o caso ainda está sob sigilo judicial.
Investigação e possíveis encargos
O inquérito foi inicialmente encaminhado ao Ministério Público Militar, que decidirá se há elementos para denunciar os investigados. Posteriormente, suas posições serão analisadas pela Justiça Militar, que avaliará se existem ou não indícios para acusar os investigados e torná-los réus no processo.
Se condenados, os militares poderão ser sentenciados a até 50 anos de prisão cada um e serem posteriormente expulsos do Exército. O CMSE não confirmou se os militares indiciados foram afastados ou se continuam trabalhando. Os civis também podem ser responsabilizados criminalmente.
Desaparecimento e recuperação das armas
Treze metralhadoras antiaéreas calibre .50 e oito metralhadoras calibre 7,62 foram roubadas. O desaparecimento só foi descoberto mais de um mês depois, durante uma recontagem das armas. As câmeras de segurança foram desligadas no dia do crime, portanto, não há imagens do momento do roubo.
Dezenove das vinte e um armas roubadas foram recuperadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, com a ajuda do Exército. No entanto, duas dessas armas continuam desaparecidas.
Investigação sobre ‘aquartelamento’
O Ministério Público Militar está investigando se houve irregularidades durante o “aquartelamento” da tropa após a descoberta do desvio de armas em 10 de outubro de 2023. Os militares foram impedidos de deixar o quartel até 24 de outubro. A medida, que é prevista pelo Exército em casos excepcionais, está sendo investigada pela Procuradoria para determinar sua legalidade no caso do roubo das armas.
Como parte da investigação, os celulares dos militares foram coletados e eles foram entrevistados para fornecer informações que pudessem levar aos culpados pelo desaparecimento das metralhadoras. Um cabo que estava sendo investigado denunciou que todos eles foram agredidos durante o “aquartelamento” no Arsenal de Guerra.
Em resumo, o CMSE continua a trabalhar para resolver o caso e assegurar que os culpados sejam levados à justiça. Enquanto isso, os detalhes do inquérito continuam sob sigilo judicial.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)