Militares dizem à PF que não prenderam vândalos por ‘risco de vida’
Militares do Gabinete de Segurança Institucional flagrados pelo circuito interno do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro disseram em depoimento à Polícia Federal que não prenderam os invasores porque a...
Militares do Gabinete de Segurança Institucional flagrados pelo circuito interno do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro disseram em depoimento à Polícia Federal que não prenderam os invasores porque a situação envolvia “risco de vida”, diz o G1.
Como mostramos, a PF ouviu neste domingo (23) nove servidores do GSI identificados nas imagens captadas pelas câmeras do prédio.
Um dos militares ouvidos hoje é Natale de Paula Pereira. Ele é o homem que deu água a invasores no dia 8 de janeiro no Palácio do Planalto. Natale atuava como coordenador de segurança de instalações dos palácios presidenciais e estava trabalhando no Planalto no dia da invasão.
A PF procura saber se houve algum tipo de colaboração com os radicais que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.
Na sexta-feira, o general Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do GSI, disse à PF que não prendeu manifestantes porque estaria promovendo um “gerenciamento de crise” no local. Ele também declarou “não ter condições materiais” de fazer as detenções e manter o local seguro.
Os militares que aparecem nas gravações e prestaram depoimento neste domingo são: major do Exército José Eduardo Natale de Paula Pereira, general do Exército Carlos Feitosa Rodrigues, coronel do Exército Wanderli Baptista da Silva Júnior, coronel do Exército Alexandre Santos de Amorim, coronel do Exército André Luiz Garcia Furtado, tenente-coronel do Exército Alex Marcos Barbosa Santos, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do DF Marcus Vinícius Braz de Camargo, capitão do Exército Adilson Rodrigues da Silva e sargento da Aeronáutica Laércio da Costa Júnior.
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