Militância do PT pede a cabeça de Quaquá após ele livrar bolsonaristas de cassação
Por trás do voto do deputado Washington Quaquá, vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, por arquivar os processos de cassação contra Carla Zambelli (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) existe uma estratégia para tentar livrar colegas governistas das garras do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e possíveis perdas de seus mandatos...
Por trás do voto do deputado Washington Quaquá, vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, por arquivar os processos de cassação contra Carla Zambelli (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) existe uma estratégia para tentar livrar colegas governistas das garras do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e possíveis perdas de seus mandatos.
De olho numa possível reciprocidade, o parlamentar carioca agiu com os bolsonaristas como quer que ajam com as deputadas Célia Xakriabá (Psol-MG), Sâmia Bomfim (Psol-SP), Talíria Petrone (Psol-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Juliana Cardoso (PT-SP). As seis parlamentares respondem a processos disciplinares por terem supostamente quebrado o decoro parlamentar durante a aprovação do projeto do marco temporal de terras indígenas, no fim de maio.
O posicionamento de Quaquá, porém, provocou um onda de protestos entre petistas que chegaram a pedir a sua expulsão nas redes sociais.
“Não pegou bem nem na direção nacional do partido, parece que ele não consultou nem mesmo as deputadas petistas ameaçadas”, afirmou a O Antagonista um membro do diretório do PT.
Apesar da revolta, medalhões do partido não acreditam que Quaquá será punido com uma expulsão. “Ele é um dos vice-presidentes nacionais, pertence à CNB, ala majoritária, com o apoio de dirigentes nacionais fortes. Puxam a orelha, mas não o atacam diretamente.”
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