Miliciano Zinho é transferido para presídio federal em Mato Grosso do Sul
Descubra a transferência do miliciano Zinho para um presídio federal, uma operação de segurança decisiva na luta contra a milícia no Rio.
O miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, deixou neste sábado (16) o Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro, e foi transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Acusado de chefiar a maior milícia do Rio de Janeiro, a transferência foi ordenada pela Justiça do Rio no último 22 de fevereiro.
Operação de Transferência
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro realizou a transferência com um esquema de segurança robusto. Zinho foi escoltado por 16 policiais penais estaduais e em cinco viaturas da secretaria, desde Bangu até o Aeroporto Santos Dumont. Já no aeroporto, a custódia do preso ficou por responsabilidade de cinco agentes penais da Secretaria Nacional de Políticas Penais, que conduziram o miliciano até o presídio sul-mato-grossense.
Prisão do Miliciano
Zinho foi detido em 24 de dezembro de 2023, durante uma operação conjunta da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro e a Polícia Federal. Ele é acusado de orquestrar uma série de ataques a ônibus e trens na zona oeste do Rio de Janeiro, que ocorreram em outubro do mesmo ano. No dia anterior ao Natal, o miliciano se entregou à Polícia Federal após negociações entre sua defesa e os investigadores. À época, havia ao menos 12 mandados de prisão contra Zinho expedidos pela justiça.
Outras Transferências
Além de Zinho, outro que foi transferido para o presídio de Campo Grande foi Marcelo de Luna Silva, também conhecido como Boquinha. Ele é tido como cúmplice de Zinho e é acusado de integrar a principal milícia da zona oeste do Rio. A 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio decretou a inclusão dos réus em regime disciplinar diferenciado. Destaca-se que já foram realizadas 18 transferências de presos para unidades prisionais federais desde julho de 2023.
Líder de Alta Periculosidade
Para a promotora de Justiça Simone Sibilio, que solicitou a transferência, Zinho é considerado de alta periculosidade e sua permanência em território fluminense representa riscos para as políticas de segurança pública em desenvolvimento no estado. Zinho era procurado desde 2018 por ser acusado de lavar dinheiro de extorsões feitas por milicianos na zona oeste da cidade.
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