Miliciano que provocou morte de médicos é preso pela PF no Rio
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira, 31, o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, apontado como alvo de criminosos em um ataque que resultou na execução de três médicos na região da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro....
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira, 31, o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, apontado como alvo de criminosos em um ataque que resultou na execução de três médicos na região da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Juntamente com Taillon, três policiais militares, suspeitos de fazerem sua segurança, também foram detidos na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, na mesma região, sendo encaminhados para a sede da PF no centro do Rio.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro (Pcerj) está conduzindo investigações para determinar se o médico Perseu Almeida, de 33 anos, teria sido confundido com Taillon no dia do homicídio, ocorrido no início deste mês, em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca. Na época do crime, Taillon estava cumprindo pena em regime semiaberto desde março deste ano, tendo como residência fixa um apartamento situado a menos de 1 km do quiosque onde os médicos foram vítimas de tiros fatais.
Conforme processo movido pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), a organização criminosa liderada pelo miliciano estaria envolvida na exploração do transporte alternativo de vans e mototáxis, na prestação de serviços básicos como água, gás e TV a cabo, na cobrança extorsiva de “taxas de segurança” a comerciantes e residentes, na invasão e grilagem de terras, na construção ilegal de imóveis, bem como em atos de agressão, ameaça e homicídio na região.
Taillon foi preso em dezembro de 2020 durante a Operação Sturm, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), em conjunto com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
Morte de médicos
O ataque às vítimas Diego Bonfim, 35 anos, Marcos de Andrade Corsato, 62, Perseu Ribeiro Almeida, 33, e Daniel Sonnewend Proença, 32, ocorreu em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, em frente ao Hotel Windsor, onde eles estavam hospedados para participar de um congresso internacional de ortopedia. O grupo foi alvo de tiros por volta da 1h da manhã do dia 5 de outubro, com um dos criminosos retornando ao local para efetuar mais disparos contra uma das vítimas que tentava se abrigar atrás do quiosque. Mais de 30 tiros foram disparados contra os médicos.
As investigações sobre o caso estão sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e contam com a supervisão da Polícia Federal, a pedido do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
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