Milhares caem em golpe que simula ligação do banco
Golpistas estão controlando celulares remotamente e acessando contas bancárias. Saiba como evitar esse ataque.

Com o avanço da tecnologia, a sociedade se beneficia de inúmeras conveniências, mas também enfrenta novos desafios, como os golpes digitais. Esses crimes cibernéticos estão se tornando cada vez mais sofisticados, explorando a confiança e a falta de familiaridade de muitas pessoas com as inovações tecnológicas. Um dos golpes que tem chamado atenção recentemente é o “golpe da mão fantasma”.
Esse golpe envolve criminosos que entram em contato com a vítima, geralmente por telefone, fingindo ser representantes de bancos ou empresas de cartão de crédito. Eles afirmam que houve uma tentativa de compra suspeita e oferecem ajuda para cancelar a transação. Para isso, pedem que a vítima instale um aplicativo de acesso remoto no celular, permitindo que os golpistas tenham acesso total ao dispositivo.
Como funciona o “Golpe da Mão Fantasma”?
No “golpe da mão fantasma”, os criminosos, após convencerem a vítima a instalar um aplicativo de acesso remoto, conseguem visualizar senhas, dados bancários e realizar transações financeiras sem o consentimento da vítima. Em alguns casos, eles chegam a simular uma ligação para a central de atendimento do banco, mantendo a vítima na linha enquanto realizam as operações fraudulentas.
Esse tipo de golpe destaca-se pela manipulação psicológica, onde os golpistas exploram o medo e a urgência para induzir a vítima a seguir suas instruções. O uso de aplicativos de acesso remoto é particularmente perigoso, pois concede aos criminosos controle total sobre o dispositivo da vítima.
O que é o “Golpe do Pix”?
Outro golpe que tem se popularizado é o “golpe do Pix”. Nele, os criminosos invadem contas de WhatsApp e se passam por amigos ou familiares da vítima, solicitando transferências via Pix sob pretextos diversos, como emergências ou oportunidades de investimento. Muitas vezes, eles utilizam fotos e informações pessoais da vítima para tornar o golpe mais convincente.
O uso do Pix, um sistema de pagamento instantâneo, facilita a transferência rápida de dinheiro, o que é explorado pelos golpistas para realizar transações antes que a vítima perceba a fraude. A confiança nas relações pessoais é utilizada como ferramenta para enganar e explorar as vítimas.
Como se proteger de golpes digitais?

Para se proteger desses e de outros golpes digitais, é fundamental adotar algumas medidas de segurança. Aqui estão algumas dicas essenciais:
- Desconfie de ligações ou mensagens inesperadas: Bancos e empresas sérias não solicitam dados pessoais ou senhas por telefone ou aplicativos de mensagens.
- Não instale aplicativos de fontes desconhecidas: Baixe aplicativos apenas das lojas oficiais, como Google Play Store e Apple App Store.
- Verifique a autenticidade de links e sites: Antes de clicar em qualquer link, verifique se o endereço é realmente da empresa ou instituição em questão.
- Mantenha seus dispositivos e aplicativos atualizados: As atualizações de segurança corrigem vulnerabilidades que podem ser exploradas por criminosos.
- Ative a autenticação de dois fatores: Essa medida adiciona uma camada extra de segurança, dificultando o acesso não autorizado às suas contas.
- Em caso de dúvida, entre em contato diretamente com a empresa ou instituição: Utilize os canais oficiais de atendimento para confirmar a veracidade de qualquer informação ou solicitação.
- Mantenha-se informado: Esteja atento às notícias e alertas sobre novos golpes digitais.
A melhor defesa contra golpes digitais
A prevenção é a melhor forma de evitar cair em golpes digitais. Ao adotar medidas de segurança e manter-se informado, as pessoas estarão mais preparadas para proteger seus dados e seu patrimônio. Com o aumento da sofisticação dos golpes, a conscientização e a educação digital são essenciais para garantir a segurança no mundo virtual.
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