Microalga tóxica provoca mortandade de peixes em Florianópolis
Alerta em Florianópolis e São José: proliferação de microalga tóxica provoca mortandade de peixes.
O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e outros institutos de pesquisa emitiram um alerta sobre a proliferação de uma espécie de microalga tóxica. De acordo com a nota técnica conjunta divulgada na última sexta-feira (8), mais de 100 peixes foram encontrados mortos devido à presença dessa microalga nos municípios de Florianópolis e São José.
A microalga, identificada como do gênero “Karenia”, é responsável pela morte de peixes em várias partes do mundo. As análises realizadas indicaram a presença massiva dessa espécie, o que pode causar efeitos negativos tanto para a fauna marinha quanto para os humanos.
Mortandade de peixes por espécie tóxica de microalga no litoral de Santa Catarina
O IMA destacou que, em geral, a maior parte das florações de microalgas são inofensivas. No entanto, algumas espécies, como a “Karenia spp.”, que é responsável pelo atual evento, podem ser prejudiciais. As toxinas produzidas por esse microrganismo não costumam ser monitoradas nas ostras e mexilhões produzidos no litoral catarinense.
Diante disso, foi recomendado à população evitar o banho ou contato direto com manchas no mar e o consumo de pescados oriundos do litoral do município de São José, entre Ponta de Baixo e Serraria, e dos bairros litorâneos continentais do município de Florianópolis, entre o Abraão e o Jardim Atlântico. A restrição inclui peixes, moluscos bivalves (ostras, mexilhões, vieiras, berbigões) e crustáceos (camarões, siris), até que o evento de floração esteja encerrado.
Recomendações para minimizar riscos à saúde pública
Além dessas medidas cautelares, as autoridades também aconselharam a população a buscar atendimento em unidades de saúde próximas e notificar a Vigilância Epidemiológica ou a Vigilância Sanitária municipal em caso de apresentação de algum sintoma após o consumo de pescados da região citada.
Os órgãos responsáveis fiscalizaram e notificaram as instituições públicas encarregadas da fiscalização sanitária do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa e extensão e diagnóstico para que tomem as medidas necessárias.
O evento reforça a necessidade de monitoramento e cuidado com o ecossistema marinho, destacando o impacto que o desequilíbrio ambiental pode ter não apenas na fauna, mas também na saúde humana.
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